RAV BERG: A DURA VERDADE SOBRE ONDE ESTAMOS NESSE EXATO MOMENTO

Como saber se nós somos um verdadeiro e querido aluno do nosso professor, o Kabalista Rav Berg? Como saber se somos um aluno de verdade do caminho que Rav Ashlag, Rabbi Shimon e todos os kabalistas dessa linhagem prepararam para nós? Como saber se estamos ajudando a impulsionar esse mundo na direção a nossa redenção final ou estamos atrasando esse processo com as nossas ações como estudantes do Zohar? Em resumo: como saber onde estamos?

Seria o nosso grau de lealdade?

Vamos pensar sobre isso por um instante. Lealdade significa que nós podemos nos manter leais ao Rav Berg, Karen Berg, e a esse caminho por 25, 30 anos. Mas isso nos faz únicos?

Será que não existem pessoas leais na IBM e na General Motors e em outras corporações? Claro que existem. Então como distinguir um estudante de Kabbalah ou professor de Kabbalah dos empregados, gerentes e executivos em outras grandes corporações, organizações sem fins lucrativos ou mesmo em diferentes religiões?

É difícil.

Você pode encontrar as pessoas mais leais entre os vários níveis do crime organizado, como a Máfia, com seus códigos de omertà, que trata do silêncio e honra entre os ladrões.

Portanto podemos tirar lealdade da lista.

TRABALHO DURO

Seria a habilidade de trabalhar muito duro mesmo e trabalhar muitas e muitas horas a suficiente para responder as três perguntas acima?

Penso que não. As pessoas em organizações arriscam tudo e trabalham 24 h horas por dia / 7 dias por semana. Com frequência eles começam no nível mais baixo e aguentam um existência sem um tostão no bolso e horríveis condições de vida enquanto trabalham ano após ano antes de finalmente alcançar um grande sucesso.

Algumas pessoas trabalham 50 anos antes de atingir o sucesso financeiro.

E existem ativistas lá fora e voluntários que também trabalham sem parar sacrificando tudo para uma causa e para fazer do mundo um lugar melhor.

Portanto será que trabalhar de forma insanamente dura distingue um estudante ou professor de Kabbalah de outras pessoas no que diz respeito de atingir o objetivo último da redenção para todos os seres humanos e o fim da morte?

Certamente que não.

Então não há nenhum mérito em se orgulhar dos muitos e longos anos ou de todo o nosso trabalho duro no caminho da Kabbalah ao tentar determinar se somos verdadeiros alunos do Rav Berg e da Karen Berg. Não faz sentido falar sobre quantos anos já estamos no caminho da Kabbalah se falamos sobre o objetivo de atingir uma felicidade sem fim e uma existência imortal.

O CONHECIMENTO É PODER?

E a inteligência? E se estamos imersos no conhecimento da Kabbalah, bem versados na sabedoria das Dez Emanações Luminosas de Rav Ashlag. E se já aprendemos em todas as leis da Torá, incluindo todos os detalhes sobre como fielmente e corretamente observar o caminho rigoroso dos preceitos?

Bem, o Kabalista Rav Ashlag é totalmente claro sobre isto (você está sentado?): Rav Ashlag diz que o caminho da Torá ou é uma droga mortal ou é a Árvore da Vida.

UAU. Essa é uma declaração dura, provocadora e profunda. Não é a quantidade de conhecimento que alguém possui que determina se a Torá emana morte ou irradia vida.

E ENTÃO O QUE É?

Bem, agora determinamos que quando estamos tentando responder as três perguntas do início desse artigo, não se trata de quão leais nós somos. E nem quão duro nós trabalhamos ou há quanto tempo estamos nesse caminho. E certamente não é quanta informação ou conhecimento nós temos sobre Kabbalah.

E então o que é?

O que separa os homens das crianças? O que separa as garotinhas das verdadeiras mulheres de valor?

Se existe uma forma de mensurar, se existe um único traço que pode provar para nós que somos verdadeiros e amados alunos do Rav, se existe uma única característica que inquestionavelmente nos impulsiona e a este mundo em direção a nossa redenção final, e ao fim da morte, dor e sofrimento, então esse traço único tem que ser impecável.

Você entende isto? O único traço, se é verdade, tem que ser perfeito e sem falha. Não pode ser um traço que possa ser compartilhado e encontrado entre os gângsters, matadores em série, ativistas políticos, cientistas, líderes religiosos, ou qualquer outra pessoa na face da terra.

Se o Zohar vai fazer a audaciosa reivindicação que tem o poder de alcançar o sonho impossível do paraíso na terra, terá então que nos oferecer uma única característica que não tenha nada semelhante ou paralelo entre esses outros ensinamentos e aquilo que existe no caminho da Kabbalah. Tem que ser um traço e uma técnica comportamental que não seja encontrada entre os bilionários do Vale do Silício ou em Wall Street ou nos Cartéis ou nas pessoas religiosas de qualquer tipo.

De novo, a maioria das pessoas pensariam naturalmente que a lealdade, uma determinação inquebrantável, trabalho duro e inteligência prolifica seriam suficientes.

Mas não chega nem perto disso, meus amigos. Como demonstramos, um psicopata matador em série poderia ter um QI do grau mais elevado que se possa imaginar. Um matador

poderia ser o ser humano mais leal na face da terra quando se trata de ser fiel e verdadeiro ao seu chefe do crime. E os Médicos sem Fronteiras poderiam ser as almas que mais trabalham duro nessa terra. Mas nenhum desses grupos tem o poder ou nos oferece a promessa do fim da morte, união entre seres humanos e de nos trazer o que de verdade é celestial, aqui pra baixo na nossa terra para sempre.

Porém o Zohar faz essa promessa.

Mas essa promessa vem com uma condição. Nós temos que descobrir um traço, uma única característica e comportamento que nos levará diretamente para esse objetivo supremo.

Qual seria ele?

É o desejo e a determinação de perder o horrendo ego.

É a coragem de buscar e reconhecer o Adversário, nosso ego, em todas as situações que vivenciamos, e deixar todas as outras preocupações e objetivos de lado.

Leia e releia essas ultimas duas frases muitas vezes até você dizer “Entendi!”

Criminosos, homens de negócios, empregados e pessoas de todas as profissões não se dedicam a unicamente erradicar o ego. Sim, eles são boas pessoas nesse mundo, que personificam bons trabalhos, verdadeira humildade, e atos genuínos de cuidado e de compartilhar. Mas estou falando de um caminho e de um povo que são dotadas do pior ego e do maior desejo de receber na face da terra, dedicando suas vidas inteiras à erradicação da influência do ego com o único propósito de acabar com a morte e criar o céu na terra! Nenhum caminho e ninguém tem esse tipo de foco.

É por isso que a Kabbalah é o caminho mais difícil para se trilhar.

E à propósito, quando perdermos o ego, nós automaticamente nos tornamos leais, super trabalhadores e profundamente sábios pois a sabedoria emerge com cada diminuição do auto-interesse.

No final das contas, a deslealdade, a preguiça e a ignorância da verdade genuína são consequências e sintomas do ego. É por isso que a erradicação do ego é a maior, a mais suprema, e mais poderosa busca de todas. Mesmo assim, nós negamos isso e falhamos em fazer isso no momento que as coisas ficam difíceis e somos empurrados e testados até o limite.

Pense sobre isso por um instante antes de continuar a leitura.

COMO NAVEGAR NO NOSSO MUNDO

Recentemente, eu dei um palestra para os alunos de Kabbalah da Europa que se reuniram para um retiro em Gerona, na Espanha com a Karen Berg e Michael Berg. Durante uma das refeições eu sentei com alguém com o nome de David que me contou que ele era um piloto. David compartilhou uma história assustadora que aconteceu em um de seus voos de treinamento.

Um dia, enquanto estava voando com seu instrutor, sua pequena aeronave entrou numa área de terrível tempestade. O avião começou a balançar, subindo e descendo e chacoalhando, e David estava perdendo a sua capacidade de lidar com a situação. Tudo que ele conseguia ver do lado de fora da janela eram as nuvens densas. Nem o céu nem a terra, nem o horizonte. Depois de poucos minutos de um queda drástica e de balanços pra frente e pra trás e para os lados , David ia tendo vertigem. Ele estava com dificuldade de saber o que era embaixo e o que era em cima. Ele teve um ataque de suor frio.

Seu instrutor mandava ele parar de ficar olhando pra fora da janela da frente e dos lados enquanto ele voava para tentar voltar a si. Tudo em sua volta estava com nuvens cinza e de tempestade e ele ainda não conseguia ver nada além das nuvens. Em vez disso, o instrutor mandou que David fixasse os olhos no painel dos instrumentos e confiasse. O tempo todo.

O painel de instrumentos.

Essa era a chave. Isso era onde ele poderia ter leituras mais precisas sobre a velocidade, posição e direção.

David disse que isso foi a coisa mais difícil que ele teve que fazer porque seu instinto natural — o instinto de sobrevivência — estava forçando-o a olhar para fora das janelas para ver onde diabos ele estava. Foi quase impossível, ele disse, manter seus olhos longe da janela, foi algo contra cada osso e nervo em seu corpo.

Fazer com que seus olhos se fixassem no painel de instrumentos e ter a leitura da velocidade, posição e direção, enquanto o avião voava como uma boneca de pano, foi a ação comportamental mais assustadora do mundo porque ele estava confiando e colocando sua vida nas mãos das leituras do painel de instrumentos durante essas condições da tempestade

Mas ele conseguiu.

Ao manter seus olhos no painel de instrumentos e lê-los, ele pôde navegar de forma segura e sair da tempestade.

Eu achei essa história muito profunda ao ser relacionada com a Kabbalah.

Eu venho estudando Kabbalah há vinte e cinco anos. Já vi alunos e professores virem e irem.

Alguns deles após um curto período. Alguns depois de muitos longos anos. Alguns deles estudavam para valer. Alguns eram com enciclopédias, quando se tratava de conhecimento da Kabbalah. E alguns eram as pessoas mais leais que você jamais poderia encontrar.

Mas no final das contas, todas essas características não foram suficientes. Eles eventualmente perderam seu caminho quando perderam de vista os instrumentos do painel. Mais cedo ou mais tarde todos se deparam com uma tempestade no seu caminho e se você tira os olhos do painel de instrumentos que irá guiar você fora da tempestade, você acaba fora do caminho, se perde e se vai para sempre.

Dessa forma a pergunta de um milhão de dólares se torna:

O QUE É O PAINEL DE INSTRUMENTOS NA KABBALAH?

O principal painel que mantém o segredo da nossa proximidade ou distância do Rav Berg, e nossa velocidade e direção quando se trata do destino à Redenção, é o ego humano.

O estado do nosso ego e sua influência sobre nós nos diz a velocidade com a qual estamos nos movendo em direção à ou nos afastando da paz mundial e da paz pessoal. Ele determina e revela onde nós estamos em termos da posição e proximidade de nosso professor e a direção que estamos tomando – seja em direção à redenção global ou para longe dela.

Se o ego esta sendo alimentado, de maneiras óbvias – ou pior, de maneira sutil e escondida – isso significa que nós estamos muito longe do Rav e longe da Redenção. Nós podemos trabalhar duro até que nossas mãos sangrem. Nós podemos dormir no chão, voar ao redor do mundo, estudar depois da meia noite absorvendo toneladas de conhecimento. Mas não se engane, se nosso ego está sendo alimentado ou amaciado de alguma maneira, não apenas não vai adiantar de nada, mas estaremos emanando, nas palavras de Rav Ashlag, a força da morte no mundo.

Todos nós temos ego. O ego está sempre presente. Mas podemos admiti-lo? E quando ele esta fora de controle, podemos pará-lo quando alguém aponta para ele? Quando é algo mínimo, podemos manter um olho no nosso ego e outro no trabalho? Se não podemos admitir nosso ego total e inquestionavelmente, e abrir mão da negação, então é puro ego.

Entretanto, se podemos admitir 100% que é nosso ego e isso nos deixar terrivelmente envergonhados e nos humilhar, então isso é considerado como não ego.

Perder o nosso ego ou fortalecer nosso ego é o único critério em cada momento para encararmos e determinarmos se estamos próximos do Rav e da meta final. Nunca se trata de quem está certo ou quem está errado, quem tem mais conhecimento ou quem tem menos.

Nunca. Jamais.

As questões de certo e errado são importantes no mundo dos negócios ou no mundo do crime ou no mundo acadêmico e científico. Mas nunca na Kabbalah. Essa não é medida do sucesso e das conquistas dos objetivos. Não é isso que vai determinar nossa velocidade, posição e direção nesse caminho.

Se preocupar com lealdade ou certo e errado ou quão inteligente nós somos, bem, é como olhar para fora numa terrível tempestade enquanto estamos voando em nossa aeronave Cessna de duplo motor e tudo que você vê são as nuvens cinzas ao seu redor. Você vai perder seu chão, você vai perder o seu caminho e eventualmente se perderá para sempre.

A força chamada Satan (o oponente) vai criar todo tipo de turbulência e tempestades ao longo do caminho para tentar nos nocautear. Ele irá criar argumentos e debates e histórias de forma que nós foquemos em estar certos e provar que a outra pessoa está errada só para que nossos olhos e consciência não fiquem no painel de instrumentos Nós encontraremos os erros nos outros. Nós iremos tentar convencer os outros do nosso ponto de vista, opiniões e sabedoria. O Oponente irá até mesmo nos permitir estarmos certos. De fato, ele irá produzir uma situação para assegurar que nós ESTAMOS certos. Dessa maneira, estaremos ocupados brigando e provando nosso ponto, alimentando o nosso ego, ao invés de manter os nossos olhos no painel de instrumentos e procurar maneiras de combater nossos horrorosos egos de maneira tal que possamos voar na direção certa.

Quando você quiser desistir do seu caminho, coloque seus olhos no painel de instrumentos. Pergunte a si mesmo algumas questões. Será que desistir vai alimentar meu ego e me aliviar? É claro que sim. Pergunte a si mesmo: Se eu ficar nesse caminho, e engolir meu orgulho, e abrir mão do meu julgamento e de conceitos de certo e errado, isso vai ferir o meu ego ou vai fazer cócegas nele? Pode ter certeza que vai doer pra valer. Mas você vai saber o que tem a fazer, uma vez que você tenha coragem e garra.

O que vai machucar ou chatear mais o meu ego?

Essa é a única pergunta que nós temos que fazer quando estivermos procurando uma direção e um guia em toda situação que confrontarmos. Essas são as únicas leituras que nós devemos fazer quando estivermos navegando este caminho e este mundo da Kabbalah, se nós quisermos nos tornar amados alunos do Rav, e se quisermos correr até a meta de Redenção com misericórdia ao invés de julgamento.

Fazer essa pergunta deveria ser a posição automática para voltarmos quando nos sentirmos perdidos. Confusos. Incertos. Com raiva. Com dúvidas. Encontre seu ego quando você estiver certo de que sabe das coisas. Procure seu ego quando você estiver convencido de que a outra pessoa está errada e desista de tentar ganhar a discussão – mesmo que você ESTEJA certo. Sempre se afaste desses tipos de distrações e foque naquilo que vai ferir absolutamente mais o seu ego

Não é quantos anos nós já estamos no caminho que conta. Se existe uma mudança mínima e dor no seu ego, existe um progresso mínimo em direção a redenção apesar de todos os anos de trabalho duro.

QUEM SE IMPORTA O QUANTO É DURO

Uma pessoa escala o Monte Evereste. É uma tarefa bem difícil que apenas poucas pessoas neste mundo conseguem realizar. Porém quando a pessoa chega ao topo, o ego humano é o mesmo ego que existia no pé da montanha. Portanto um trabalho tão duro e grandiosas conquistas neste mundo não são a medida ou a leitura que usamos para determinar onde estamos no caminho para o Messias ou nossa proximidade com o Rav.

O PREÇO QUE TEMOS DE PAGAR

Se nós verdadeiramente quisermos ver o fim da morte – que é um objetivo impensável e louco – então temos que aguentar uma quantidade impensável e louca de dor no nosso ego. Não há outra maneira. Nenhuma outra.

O Messias não vai entrar pela porta porque trabalhamos duro. Ou porque fomos leais. Ou porque somos inteligentes. Ou porque colocamos o “tefilin” ou usamos certos tipos de roupas religiosas. Como disse o Rav Ashlag, se focamos em ações externas e feitos externos, sem focar em perder o nosso ego e experimentar a terrível dor que vem junto com isso, então a Torá e todos os seus preceitos se transformarão na droga letal. Dessa forma, podemos estar certos sobre como praticar um determinado preceito mas estaremos trazendo morte e escuridão para dentro do mundo porque o nosso ego estava misturado e não focamos no nosso trabalho. Podemos encontrar a falha nos outros, mas estamos criando escuridão através de nossas ações.

A verdadeira transformação do mundo numa felicidade autêntica, paz e imortalidade irá acontecer somente quando uma massa crítica de ego tiver diminuído. E a dor para diminuir essa quantidade de ego é impensável e inimaginável e intolerável. É por isso que ainda não aconteceu ainda em mais de cinco séculos. O homem através da história até os dias de hoje prefere morrer do que perder o ego. É praticamente impossível perder todo o ego. Mas esse é o preço que temos que pagar por uma existência imortal. E se muitos de nós compartilharmos no trabalho e a compartilharmos na dor, poderemos diminuir a dor. E quando você compara seis mil anos de dor insuportável para o ego e uma eternidade de felicidade e alegria além do que a mente humana possa imaginar, esses seis mil anos são menos do que um nano segundo. De fato, perto da eternidade, seis mil anos é como zero. Mas o Criador calculou que esse é o tempo suficiente para que desenvolvamos a consciência necessária para apreciar a infinita alegria que é o nosso destino e para que consigamos remover o Pão da Vergonha. Em outras palavras, é trabalho duro o suficiente para que possamos sentir que trabalhamos pesado para construir o paraíso.

A MORAL DA HISTÓRIA

Ou o ego morre ou o nosso corpo morre. O corpo tem morrido desde o início dos tempos da criação da vida humana. Portanto agora é a vez do ego.

Mas o Oponente é brilhante. Ele é inteligente. E adivinha o quê? Rav Berg nos disse durante vários anos que o Oponente é mais leal, e trabalha mais duro e mais espertamente do que todos nós juntos. Essa é a razão real pela qual não podemos usar nossas características e técnicas para vencê-lo. Isso nunca vai acontecer. Quando pensamos que somos tão inteligentes ou até mais inteligentes do que ele, isso é ele nos convencendo de que somos mais sabidos do que ele. Que coisa brilhante! E ele tem o poder de nos alimentar com uma Luz temporária, nos atiçando o ego para ajudar a nos convencer.

Pense numa dificuldade e num desafio fenomenal!

Nosso único guia para determinar para que direção ir é perguntar para nós mesmos o que irá verdadeira e genuinamente ferir mais o meu ego. Se escolhemos propositalmente o movimento errado, porque aquele movimento incorreto chacoalha o nosso ego, Rav Berg diz que no longo prazo, não apenas iremos acender a LUZ por martelar o nosso ego, mas o movimento errado vai se mostrar como o movimento correto no longo prazo. Porém nós nunca jamais iremos ver isso no mesmo momento. Não nos é permitido ver. Se víssemos o resultado, teríamos ego.

De novo, a única pergunta que temos que fazer em cada situação, não só em algumas situações, é esta:

O que mais fere o meu ego? E aí, faça.

E lembre-se que o Adversário vai tentar nos convencer que estamos ferindo o nosso ego. Ele irá usar os nosso “estar certos” para nos convencer de que não somos nada e não temos nenhum valor e que somos humildes e submissos. Mas isso também é uma armadilha porque o ego vive em ambos os extremos do espectro. Em outras palavras, o ego nos faz pensar que nunca fazemos nada errado.

Porém, da mesma forma, o ego pode nos convencer de que não podemos fazer nada certo. O ego nos faz sentir arrogantes, presunçosos e sabidos. Ou ele pode nos fazer sentir desvalorizados, com baixa autoestima.

Portanto, como podemos saber se o ego está nos pregando uma peça ou se é uma dor verdadeira que estamos sentindo?

Pergunte ao seu inimigo.

Peça a um amigo do qual você tenha inveja para te dizer o que ele pensa sobre você, o que está errado com você e que te diga o que você tem que corrigir e que diabos você está fazendo de errado.

Escute custe o que custar – “no matter what”.

Custe o que custar.

As respostas que forem as mais difíceis de se ouvir e aceitar são as respostas mais verdadeiras, as respostas que você rejeita mais categoricamente são pura LUZ. E as respostas que você não compreende também são a LUZ.

Porém as respostas que você facilmente aceita com o seu intelecto, bem, elas são bobagem pura. Há um senso de estarmos certosquando dizemos que não somos nada e apontamos para o nosso próprio ego. Isso não vale. Você só sabe que é ego de verdade quando dói pra caramba e todos os ossos e terminações nervosas em nosso corpo tem uma compulsão para que você rejeite e negue!

A VERDADE SOBRE A CERTEZA ESCONDIDA HÁ MUITO TEMPO

Existe um tremendo segredo que é profundamente simples do Rav Berg que eu compartilhei em Gerona, na Espanha e depois em Londres que se trata da certeza. Aqui está o segredo:

Você, eu, todo mundo nessa terra já possui o poder perfeito da certeza absoluta. É mesmo? Com certeza!

O problema é, que nós temos certeza em nossas dúvidas.

Temos certeza nas mentiras que o nosso ego nos diz.

Dessa forma certeza não é o problema real aqui. Atingir a certeza NÃO é o objetivo do Kabbalah Centre, quando nos aprofundamos, como explicou o Rav Berg.

Qual é o objetivo?

Remover o ego

Por quê?

Ego é dúvida.

Se não existisse nenhum oponente/Ego em nossa consciência nós não teríamos mais dúvidas. Advinha então? No momento (preste bem atenção) que nosso poder inato da certeza trouxesse o paraíso para a nossa existência de uma vez por todas, nós não mais duvidaríamos do paraíso. Tudo que veríamos no nosso olho mental e na nossa imaginação seriam as maneiras de atingir felicidade e tudo de melhor. Veríamos somente as ideias que gerassem contentamento nunca antes ouvido, prazeres e êxtase. Mas quando o oponente está em nossas mentes, nós vemos tudo que causa o caos e escuridão e dessa forma, nossa certeza materializa essa realidade. Nós duvidamos do paraíso e dessa forma nós atrasamos a sua vinda com a nossa certeza inata e nossa força de mente sobre a matéria. Nós acreditamos que a matéria é mais poderosa e assim, nossa certeza entrega esse poder para a matéria física no momento que acreditamos nela.

Porque o Oponente está embutido na nossa consciência, nossa certeza materializa a realidade que o oponente quer.

Bem-vindos ao planeta terra: um lugar de escuridão, fome, pobreza, genocídio homicídio, drogas e morte.

Essa é a razão definitiva para assim focarmos totalmente na erradicação do nosso ego como o principal trabalho do Kabbalah Center. Uma vez que ele se vai, o paraíso chegará através do poder dos nossos sonhos e através do poder de nossas mentes. Sim, é simples assim. Mas com certeza não é fácil.

Se você quer acreditar na imagem, na evidência, nas provas e ilusões que o Oponente conjectura nessa sua cabeça, você está certo.

E bem de repente, o Oponente ganhou uma outra rodada.

A VERDADE SOBRE O SINAI

Os israelitas viram Moisés morto no Monte Sinai e é por isso que eles construíram o Bezerro de Ouro. Sim, o Oponente chamado Satan foi autorizado a criar uma ilusão tão real e tangível como essa sala onde você esta sentado agora. O Oponente criou a realidade onde Moisés estava morto e os Israelitas testemunharam isso. De repente, eles perderam a certeza na imortalidade que Moisés havia trazido para o Monte Sinai e foi assim que eles estragaram tudo no Monte Sinai. Tudo que eles precisavam ter feito era manter a certeza na existência imortal de Moisés e a certeza em Moisés.

Agora pense sobre isso.

Se você visse um amigo ou um das pessoas que você ama ( Que D’us proíba) morto, você vai dizer que é uma ilusão? Claro que não. De maneira alguma. Assim o que era para os Israelitas terem pensado quando Satan armou uma visão que mostrava que o corpo físico de Moisés estava morto, subindo para o céu. Manter a certeza num momento como aquele é uma tarefa quase impossível. Mas se você quer verdadeiramente acabar com a lógica que é a morte e com a lógica que governa o mundo físico, nós precisamos ter certeza além da lógica. Do contrário, nós iremos ficar nesse mundo lógico da escuridão e podemos estar certos em todo momento de todos os dias, em cada discussão, briga, debate e situação que encaramos. E podemos permanecer na escuridão, na morte e na dor.

É por isso que os Israelitas foram os primeiros a serem apresentados ao milagre do Mar Vermelho e aos milagres das Dez Pragas. Para construir sua certeza no poder da LUZ e de Moisés como um canal.

Como o Rav sempre disse: “ Como somos estúpidos, tentando estar certos e acreditando naquilo que o Oponente nos mostra”. Nós cometemos os mesmos erros. Nós já presenciamos milagres no Centro. Nós já vimos bênçãos sem preço em nossas vidas. E então, quando a primeira tempestade vem, ou uma tempestade vem trinta anos depois para balançar o nosso mundo, nós tiramos os olhos do painel dos instrumentos, do ego, e entramos em pânico e caímos vertiginosamente em direção à terra para uma aterrisagem forçada.

Era por isso que o Rav dizia que as três palavras mais importantes no universo são “no matter what” = “Não importa”

Certeza além da lógica é atingida somente se pudermos sempre dizer e viver as palavras são “no matter what” = “Não importa”

Sim mas eu acabei de ouvir, de ler e até vi com meus próprios olhos — “no matter what” = “Não importa”

Não ha exceção. Nenhuma. Tire a palavra “mas” do seu vocabulário.

E agora, armado com essa sabedoria e com o painel de instrumentos, você pode tentar ver se você é uma aluno próximo e amado de Rav Berg e Karen Berg e se você está empurrando o mundo e a si mesmo na direção da redenção final ou atrasando essa redenção.

Mas apenas se você tiver a coragem de ser honesto consigo mesmo.

Por favor, compartilhe com tantas pessoas quanto for possível. Faça a milha extra para que isso chegue a tantas pessoas quanto for possível, incluindo alunos e professores.

Está na hora de colocar os olhos de volta no painel de instrumentos a fim de navegar de maneira segura ao longo do caminho para uma pacífica transformação final do mundo.

Webinar Gratuito com Billy Phillips

Em um webinar gratuito, Billy compartilha algumas ideias e insights poderosos sobre o motivo pelo qual os ensinamentos secretos de Jesus estão surgindo neste momento da história. Billy também compartilha a resposta revelada pelos Kabalistas, incluindo uma seção censurada do Zohar que foi deletada na Idade Média.

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Billy Phillips

Billy Phillips é aluno do Rav e da Karen Berg desde 1989. As opiniões expressadas aqui têm como base seu próprio aprendizado e 22 anos estudando a sabedoria da Kabbalah. Apesar de ser aluno do Kabbalah Centre, as visões e artigos que apresenta aqui se relacionam com sua experiência e refletem sua visão pessoal e não são uma representação oficial do Kabbalah Centre e de seus ensinamentos.

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3 Responses

  1. Rivkah diz:

    Obrigada, maravilhoso ensinamento. Muito verdadeiro e profundo

  2. Angelo Steca Filho diz:

    Obrigado Billy, temos que trabalhar duro,aprendendo, errando, aprendendo, errando e nos policiando a cada instante!

  3. O Rav Berg e toda linhagem é Puro Amor, o fazemos ou deixamos de fazer é um problema exclusivamente nosso, tenho aprendido isto na Cabala, que alcançar a Consciência é UM, o Criador, a Luz, Apreciação, Carinho e União, este é o sonho do Rav, Obrigado por poder partilhar, sempre na Luz do Criador !

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