O QUE É UM DESASTRE?

Uma semana antes do 11 de Setembro, o kabalista Rav Berg perguntou para todos que estavam sentados no Kabbalah Centre no sábado pela manhã: “O que é uma catástrofe?”. O Rav explicou que as pessoas chamam um evento de catastrófico se a morte acontece de uma só vez, em um mesmo local. O Rav diz que se 1000 pessoas morrem em uma mesma localidade por causa de um acidente, nós chamamos isso de catástrofe. Mas quando 500 mil pessoas morrem ao longo do ano por causa do cigarro, por que nós não chamamos a existência do cigarro e das empresas tabagistas de catástrofe? Essa é a quantidade de pessoas de morrem todos os anos por conta do tabaco — 500,000!

Cigarette-936x1024O Rav diz que essa é a forma como o Adversário (a força chamada Satan) nos engana. Ele espalha a morte pelo espaço de tempo. Ele posiciona as vítimas que estão morrendo por todo o planeta para que nós não liguemos os pontos e não sintamos o drama da morte. Imagina só se todas as 500 mil pessoas estivessem reunidas em um único lugar, ao mesmo tempo? Pense nisso de verdade. Imagine se amanhã 500 mil morresses ao mesmo tempo, na mesma localidade, por conta de algum tipo de envenenamento ou de um vírus ou mesmo de um ataque terrorista.

O Adversário usa o “tempo” e o “espaço” para nos cegar para a verdadeira escuridão no mundo. Desta forma, nós não vemos os desastres e as catástrofes que estão acontecendo bem diante dos nossos olhos.

E então as forças obscuras do nosso mundo então usam o drama das catástrofes na TV para nos manter cegos aos outros desastres ainda muito piores que ocorrem em uma escala humana. Desta forma, os dois tipos de desastre continuam acontecendo. Eventos como terremotos e tsunamis no Japão acontecem porque nós não percebemos as catástrofes e desastres que nós causamos quando machucamos outras pessoas, em nossas vidas, a cada dia. Nós “derramamos sangue” quando envergonhamos outro ser humano. Todos os dias, bilhões de pessoas permitem que seu ego envergonhe outras pessoas, traia outras pessoas. Nós permitimos que a injustiça aconteça a outras pessoas. Nós não nos levantamos contra as ações negativas que ocorrem no dia-a-dia. Nós acreditamos que se nós roubarmos apenas um pouquinho, ou amaldiçoarmos uma pessoa somente quando nós estamos com raiva, ou caluniarmos alguém apenas quando essa pessoa merece, isso não irá gerar nenhum efeito no mundo – certamente não um desastre, como um vazamento nuclear ou um terremoto.

Errado!

Esse é o truque. Essa é a enganação.

A mensagem do Rav é clara. Nós não percebemos que nossas ações negativas individuais do ego se acumulam. Elas se juntam. E então elas alimentam a força da escuridão coletiva em escala global. Quando um desastre desponta nos jornais, todos nós reagimos e sentimos a dor. É óbvio, nós temos mesmo que reagir e tomar atitudes para ajudar quando catástrofes globais aparecem nas notícias. Mas TÃO importante quanto, nós precisamos tomar atitudes e sentir a dor por todos os desastres e catástrofes que acontecem no mundo a cada dia de nossas vidas.

São as pequenas coisas. Tudo se remete às pequenas coisas. Os desastres em larga escala e dramáticos somente acontecem quando as pequenas ações egocêntricas individuais se acumulam e atingem uma massa crítica. Quando nós elevarmos a nossa consciência, o mundo irá mudar. O mais difícil é acreditar e aceitar que nossos comportamentos com as pessoas em nossas vidas têm um impacto sobre todo o planeta.

Envie alimentos, orações, água, dinheiro, Zohars e outras ajudas para as pessoas, cidades e países, quando o desastre acontecer. Mas tão importante quanto, o Rav está dizendo que nós precisamos começar a viver de uma maneira diferente. Agora mesmo. Nós precisamos lutar contra o caos futuro e prevenir os desastres de amanhã antes que eles apareçam na TV.

Como?

Lutando contra o nosso ego, nosso egoísmo e nossa reatividade, comportamentos impulsivos e oferecer tolerância aos nossos inimigos. Inimigos pessoais e também inimigos em escala nacional. Aproximamos o mundo do fim das guerras ao oferecer dignidade para os amigos quando eles nos enfurecem. Nós devemos usar o Zohar para contornar o nosso ego que é unicamente direcionado a si mesmo e direcioná-lo a serviço do bem dos outros.

Nossos talentos nos foram dados com o propósito de causarmos a felicidade na vida dos outros. Não na nossa vida. Não viemos a esse mundo para realizar os nossos sonhos. Viemos para realizar o sonho das OUTRAS pessoas. E ENTÃO o resto do mundo irá realizar os nossos sonhos.

Esse é o truque.

É isso que falhamos em entender.

Uma simples mudança de consciência e de comportamento transformará o mundo em um paraíso. Permanecer com a consciência destrutiva do “primeiro eu” é que permitirá que os terremotos, a pobreza, as guerras e a solidão continuem a afligir as nossas vidas.

E lembre-se, o ego (O Adversário) só tem uma missão nesse exato momento – nos convencer de que o ego não tem condições de ser a causa dos terremotos e dos vazamentos nucleares.

Apenas imagine quantos milagres acontecem e quantos desastres têm sido prevenidos ao compartilharmos o Zohar e ao restringirmos os nossos egos! Nós não sabemos disso porque aqueles desastres nunca aconteceram. Mas se ainda existem lágrimas no mundo, se ainda existem pessoas famintas, tristes, sozinhas, sem teto, com dores, então ainda há trabalho a ser feito.

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Billy Phillips

Billy Phillips é aluno do Rav e da Karen Berg desde 1989. As opiniões expressadas aqui têm como base seu próprio aprendizado e 22 anos estudando a sabedoria da Kabbalah. Apesar de ser aluno do Kabbalah Centre, as visões e artigos que apresenta aqui se relacionam com sua experiência e refletem sua visão pessoal e não são uma representação oficial do Kabbalah Centre e de seus ensinamentos.

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